
É importante ressaltar que estes valores referem-se a casos de AIDS notificados e, portanto, sofrem influência de fatores como a qualidade das ações de vigilância epidemiológica, com o atraso das notificações ou o sub-registro dos mesmos.
A maioria dos casos de AIDS no estado é masculina (68,6%), entretanto, desde 1999 a razão homem/mulher está em menos de dois casos masculinos para cada caso feminino diagnosticado. Em 2008 esta razão subiu para dois para um, talvez devido ao número ainda reduzido de casos notificados neste ano.
Os grupos etários que mais concentram os casos notificados continuam sendo os de 30 a 49 anos de idade, representando 61,4% dos casos em homens e 56,4% dos casos femininos no ano de 2007. Ao longo do período da epidemia, a proporção de casos em maiores de 50 anos apresentou aumento de 11% para 17% entre os homens e de 14% para 18% entre as mulheres e redução principalmente entre os grupos menores de 5 anos e de 30 a 34 anos de idade.
Desde 1998 a principal categoria de exposição continua sendo, para ambos os sexos, a infecção por via heterossexual. Entre os menores de 13 anos, a transmissão mãe - filho é responsável pela quase totalidade dos casos conhecidos. No que diz respeito à escolaridade, tem havido, nos últimos anos uma redução proporcional dos casos com menor escolaridade tanto em homens como em mulheres (tabelas 6a e 6b). O grande número de casos com as informações ignoradas de categoria de exposição e escolaridade prejudica as análises e deve ser combatida pelas secretarias municipais de saúde, com maior investimento em ações de vigilância epidemiológica.
Dos 58.897 casos de AIDS analisados acima, 43,3% (25.529) têm informação de já terem ido ao óbito, sendo 47,3% dos homens, 36,6% das mulheres e 22,9% das crianças. Dos casos com diagnóstico anterior a 1997, 63,9% já foram a óbito.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro
Foto: google
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