Projeto Caravana do Axé: terreiros de portas abertas para a promoção da saúde, cultura e cidadania


Objetivos:
- Valorizar as práticas culturais dos terreiros relacionadas aos cuidados, acolhimento e solidariedade para a promoção da saúde,
- Qualificar e ampliar o acesso as informações sobre DST-HIV-Aids para a população dos terreiros com ênfase nas questões de gênero, raça e direitos humanos,
- Contribuir para a desconstrução de estigmas e preconceitos
- Fortalecer e incentivar as lideranças de terreiros para o exercício do controle social de políticas públicas

Realização:
- Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
- Ilê de Omulu e Oxum

sábado, 14 de janeiro de 2012

Encontro Estadual Religiões Afro-Brasileiras e a Promoção da Saúde no Rio de Janeiro: Corpo, Sexualidades, Prevenção do HIV-AIDS e Direitos Humanos
Mãe Nilce de Oyá e Mãe Meninazinha de Oxum


O encontro aconteceu no dia 12 de janeiro de 2012, no Ilê Omulu e Oxum oferecendo a todas e todos o Café com Axé. Esse momento foi importante para que cada pessoa pudesse abraçar a outra e sentar a mesa para iniciar as conversas que antecederam as discussões. Foi um momento de descontração e de reencontro.
Mãe Meninazinha, Mãe Beata, Mãe Edelzuita e Mãe Amélia

O evento que contou com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro(Gerência de DST-Aids) e do Ministério da Saúde, teve como apresentadora Mãe Nilce de Oyá que convidou Mãe Meninazinha de Oxum, ialorixá do Ilê Omulu e Oxum, para dar as boas vindas a todos e todas presentes. Logo depois deu-se início aos cânticos de louvor a vida e a natureza com  a presença de Mãe Edelzuita de Oxalá, Mãe Beata de Iemanjá, Mãe Amélia de Oxum e Mãe Meninazinha de Oxum.
Ogan Marmo e Dra Julia Roland(MInistério da Saúde)

Mãe Nalva de Oxum(Belém)
Mesa de Abertura
Mãe Meninazinha, Mãe Beata e Mãe Edelzuita
A Mesa de Abertura contou com as presenças de Mãe Meninazinha de Oxum – ialorixá do Ilê Omulu e Oxum, Mãe Edelzuita de Oxalá, Mãe Beata de Iemanjá, Ogan Marmo de Oxossi - Coordenador da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e  Saúde, William Amaral – Presidente do Fórum Ongs Aids do Estado do Rio de Janeiro, Rosane Azevedo – Gerente de DST-Aids da Secretaria Municipal de Saúde de São João de Meriti, Willian Lyra – Superintendente de Políticas de  Promoção da Igualdade Racial - SUPPIR Meriti, Elisabete Fernandes, representante da Gerência de DST-Aids da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro e Julia Roland – Diretora da DAGEP-Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde

A primeira Sala de Conversa:  As  religiões de matrizes africanas e a  arte  de cuidar, contou com  a presença de Mãe Beata de Iemanjá – Ilê Omi Ojuarô – RJ e da Egbomi Vanda Machado – Salvador, tendo como coordenadora a Mãe Edelzuita de Oxalá.
Mãe Beata e Egbomi Vanda Machado falaram sobre a importância do acolhimento nos terreiros e a importância da tradição como suporte para o cuidado e promoção da saúde das pessoas e de todos os elementos da natureza.
Profa. Helena Theodoro, Babá-egbé Adailton de Ogum e Pai Renato de Obaluaiê

A Sala de Conversa 2: Corpo, Sexualidades e suas interfaces com as religiões de matrizes africanas, teve a participação do Babá-Egbé Adailton Moreira – Assessor para o Enfrentamento à Intolerância Religiosa, SUPERDir/SEASDH e da Profa. Helena Theodoro, tendo como coordenador Pai Renato de Obaluaiê.
Helena Theodoro lembrou que somos um povo que dança, canta, namora, exerce a sexualidade em sua plenitude e que lidamos com o nossos corpo de maneira a alcançar a felicidade. Trouxe a figura de Iansã para abordar o desejo sexual das mulheres, o poder feminino e mostrou que nessa tradição o feminino e masculino se complementam. 

O Babá-egbé Adailton de Ogum  abordou a presença das diversas sexualidades nos terreiros e que esse fato se traduz em inclusão, que nunca viu uma pessoa ser excluída da nossa tradição por conta de sua orientação sexual e que os terreiros precisam discutir mais esse assunto.
Veriano Terto, Ogan Nilo Fernandes, Ekédi  Iná Meireles e Babá Dyba 

As salas de  Sala de Conversa 3: Religiões de matrizes africanas e a epidemia de HIV-Aids: desafios e perspectivas nas experiências de gestão no SUS e a Sala de Conversa 4 – HIV-Aids: Participação Popular e Direitos Humanos foram realizadas juntas e contou com Ekédi Iná Meireles – Hospital Universitário Pedro Ernesto, de Pai Celso de Oxaguian – Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo,  Ogan Nilo Fernandes – Fiocruz e Veriano  Terto  - Associação Brasileira interdisciplinar de Aids e foi coordenada por Babá Dyba de Iemanjá, Porto Alegre.
Pai Zezito de Oxum, Mãe Meninazinha, Mãe Palmira de Iansã e Mãe Torody de Ogum

O evento foi encerrado com os cânticos entoados por Pai Zezito de Oxum, Mãe Palmira de Iansã e Mãe Torody de Ogum. E todos dançaram  e cantaram festejando o sucesso do evento.
Mãe Meninazinha de Oxum dançando

Veriano Terto(ABIA), Marmo e William(Forum Ongs Aids) 

Mãe Lucia de Oxum(RJ), Egbomi Vanda Machado(Salvador) e Babá Dyba(Porto Alegre)


Mãe Torody de Ogum


Pai Zezito de Oxum e Egbomi Marco de Xangô

Fotos: Silvana Moreira e arquivo Ile Omulu e Oxum

Um comentário:

  1. Mãe Palmira Sou Sua Netá. Ex Filha de Mãe Flavia. Queria Que a Senhora Adiciona-se o meu E-MAIL : consuelosantana1@hotmail.com : Obrigada

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